No início da manhã de 11 de setembro de 2001, Nova Iorque testemunhou o maior ataque terrorista em solo americano, marcando um dia sombrio na história dos Estados Unidos. Um grupo até então desconhecido pelo grande público lançou um ataque terrorista que abalou o mundo.
Os ataques coordenados envolveram o sequestro de quatro aviões comerciais. Dois deles, o voo 175 da United Airlines e o voo 11 da American Airlines, partiram de Boston com destino à Califórnia, foram direcionados às Torres Gêmeas em Nova Iorque e causaram sua destruição após o impacto. O terceiro avião, voo 77 da American Airlines, colidiu com o Pentágono em Washington, D.C. O quarto avião, voo 93 da United Airlines, caiu na Pensilvânia após os passageiros heroicamente confrontarem os sequestradores.
O saldo desses ataques foi devastador, com quase três mil vítimas perdendo suas vidas. Entre essas vítimas, 2.753 pessoas morreram após os aviões atingirem as Torres Gêmeas, 184 perderam a vida no Pentágono e 40 morreram quando o voo 93 caiu na Pensilvânia. Os corajosos bombeiros nova-iorquinos enfrentaram um destino trágico, com 343 deles perdendo suas vidas durante as operações de resgate.
Entre as vítimas, destaca-se a diversidade de idades. O passageiro mais jovem, Christine Hanson, tinha apenas 2 anos e estava a caminho da Disneylândia a bordo do voo 175 da United Airlines. O mais velho, Robert Norton, tinha 82 anos e estava no voo 11 da American Airlines.
Apesar dos esforços contínuos, cerca de 40% das vítimas permanecem não identificadas, um testemunho do desafio contínuo enfrentado pelas autoridades. O Office of Chief Medical Examiner (OCME) de Nova Iorque tem trabalhado incansavelmente para identificar as vítimas, com a identificação mais recente ocorrendo em setembro de 2021.
Os ataques do 11 de Setembro também tiveram um impacto duradouro na saúde das pessoas expostas à poeira, fumaça, detritos e traumas resultantes dos eventos. Mais de 71 mil pessoas foram diagnosticadas com problemas de saúde física e mental relacionados à exposição.
Os ataques revelaram ao mundo a organização responsável, a Al Qaeda, e seu líder, Osama Bin Laden, se tornou o homem mais procurado do planeta.
Hoje, 22 anos após os trágicos acontecimentos, os Estados Unidos prestam homenagens em memória das vítimas. Nova Iorque sediará cerimônias no Monumento e Museu Nacionais do 11 de Setembro, com a presença da vice-presidente Kamala Harris e seu marido, Doug Emhoff. Em Washington, a primeira-dama Jill Biden depositará uma coroa de flores no memorial das vítimas no Pentágono. Enquanto isso, o presidente Joe Biden estará no Alasca, após sua viagem ao G20 na Indonésia e Vietnã.
É importante notar que esta será a primeira vez que um presidente dos Estados Unidos não participará pessoalmente das cerimônias em Nova Iorque, Pensilvânia e Virgínia, de acordo com a Associated Press (AP).